Os pensamentos, as experiências de vidas relatadas das minhas personagens não são reflexos dos meus pensamentos e experiências, mas sim, peças do mosaico que forma o ser humano. Os meus textos não intentam a polêmica, mas nos chamar à reflexão. Deixo o meu email para quem quiser trocar ideias, compartilhar textos e interagir: gotasdeprosias@gmail.com

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A vida me ensina IV

Reflitam sobre essa cena: Uma grávida entra no transporte público e os assentos para especiais estavam ocupados por uma idosa e uma adolescente com deficiência auditiva. A acompanhante da deficiente auditiva se dirige para a grávida e fala que a mesma é especial.
Uma pergunta tola: O assento melhorará a acuidade auditiva da especial adolescente?
A ignorância encontra solo fértil onde prevalece a falta de bom senso e germina com a falta de amor ao próximo.
Em tempo, uma pessoa amável que estava num assento que não é reservado para especiais cedeu o seu lugar. A acompanhante e a especial adolescente seguiram a viagem conversando pela língua dos sinais.

Lição:um gesto de amor vale por qualquer palavra, não importa a língua que se fala.

Por falar em amor, o nascedouro desse sentimento é na família, portanto, olha o que vem por aí:

"Toda bola de gude sonha em permanecer na mão de um menino, pois sabe que ao ser jogada no chão deixará rastros a serem perseguidos por ele. Assim, a história de ambos será escrita pelos rastros percorridos. Contudo, nem todas as certezas são compartilhadas por todos, menos ainda quando se tratam das certezas de uma bola de gude".

Aguarde o próximo conto de Água e Óleo misturados, A família encantada.

Imagem Getty Images

15 comentários:

  1. Oi Éder
    Estou aguardando
    Hoje não se tem mais educação e isso se aprende em casa, pois tenho um filho de 30 anos que é super educado e machão. Por quê? Dei exemplo e ensinei.
    Beijos
    Lua Singular

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  2. Aguardando então... Lembre-me de uma viagem à Disney com as meninas quando tinham 4 anos. Voltando no ônibus, elas já dormindo no meu colo e no do meu marido, ficamos em pé, tentando equilíbrio. Não havia lugares vazios, ninguém fez a gentileza de se levantar e o jovem senhor à minha frente resmungava em inglês porque os pés da menina no meu colo batiam na sua perna. O que fazer nessa hora? Fingir que não entende inglês. Nada melhor que nossa terrinha. Um abraço, Éder.

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  3. Eder, um gesto de amor costuma anular pelo menos uns 5 atos egoístas cretinos. E já me interessei pelo prólogo do que virá. abçs

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  4. logico que e amor, mas tbem educacao!!!!
    gostei! abraco gde

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  5. Ainda presenciamos muitas gentilezas. Mais também presenciamos cenas absurdas. No aguardo do novo conto.
    abraço

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  6. Eder, compreendo seu ponto de vista. São ponderações que todos deveriam fazer mas que infelizmente, não o faze. A atitude reforça na deficiente auditiva a sensação de deficiência e ainda torna a situação da grávida, além de desconfortável, de risco.
    O que me deixa feliz, pelo menos em minha cidade, é que as pessoas em geral estão aprendendo a oferecer seus lugares a quem precisa.
    Um abraço!

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  7. Olá!Bom dia

    Éder
    ...caso do ônibus, embora haja diferenças significativas entre uma deficiência congênita e deficiência adquirida ou temporária, é necessário esforço importante , educação e consciência das pessoas para lidar com esta situação,já que na falta de, estão desrespeitando as leis e o bom senso...
    ...eu tento : um ser amado, que aprendeu amar com gestos que me ensinaram, e que agora tento mostrar, através de gestos e atitudes e,quando com palavras - fundamentadas, para que nunca se perca o sentido da palavra amor-... e que possamos ser mais felizes, com mais amor e mais...
    aguardando o próximo conto
    ...ontem, eu só compartilhei uma coisa no FB, um vídeo do Legião, Renato Russo, pura coincidência...
    Agradeço
    Belo dia
    Abraços

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  8. Era só a grávida fazer um sinal de "jóia" pra acompanhante da menina, virava pro lado pra apreciar a paisagem e pronto. Com loucos a gente tem de agir feito louco também, em certas horas. Que lasqueira, viu?

    Beijo, arigó.

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  9. Adorei a história da gude, posso levar para lá?

    Sobre incoerências, gentilezas disfarçadas, falta de senso de coletividade, há tanto o que se mudar, li e falei inclusive por ai esses dias sobre comportamento em transporte público, seguemos links:

    http://cronicalize.blogspot.com.br/2013/09/onibus-tupiniquim.html

    http://www.omundodecaliope.com/2013/09/no-transporte-coletivo.html

    Boa sexta e bom fds para vc e para família :)

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    1. Vim explicar o que vc não entendeu :)
      Primeiramente desejo boa semana
      * Levar para meu blog esse trechinho das gudes
      A propósito de quem é a autoria?

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  10. Alguma pessoas ainda abaixam os olhos par fingir que não perceberam a necessidade de quem precisaria se acomodar. E tem preferência. Poucos jovens alimentam essa sensibilidade, percebo. E ela chega com os exemplos recebidos em casa. Abraço.

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  11. O mundo ainda precisa de muita compreensão e gentileza!
    Obrigada pela visita!
    Tenha um ótimo fim de semana.
    Com carinho

    Blog: Femme Digital

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  12. Bom, Éder, sobre o caso da garota com deficiência auditiva, penso que ela queria se sentir incluída sabe? E abrangendo uma gama muito grande de deficientes, acabo por pensar que talvez esse seja um dos motivos pelo qual foi criado o assento preferencial, ou seja, pela inclusão. Óbvio que primeiramente é pensado sobre as necessidades físicas dos idosos e grávidas, mas ao meu ver, também tem uma certa dose do que ressaltei ali em cima.
    O bom é que quase sempre terá alguém com bom senso e amor ao próximo (como você ressaltou) pra ceder o lugar. Ainda é possível acreditar na humanidade e bondade das pessoas.

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  13. Sim, é preciso bom senso, educação e tudo o mais. Mas pensando por outro lado, a menina deficiente auditiva, como vai se segurar e se comunicar com seu acompanhante, se para ambas as coisas precisa das mãos?

    Bye da Pah
    Livros Estrelas

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