Metade do ano se foi sem nos dar a certeza de que a metade quem vem o
faça por inteiro. Não será a linha do tempo do Facebook que significará a nossa
vida, mas o que fizermos do tempo na nossa própria linha da vida. A vida
virtual substitui nossas ilusões de uma forma que nem sabemos o que é realmente
ser, passamos a ser um perfil estrategicamente construído para agradar uma
grande quantidade de pessoas. A rua clama que as pessoas saem dessa caixa
ilusória que é o mundo virtual e se apresenta como realmente é, com defeitos e
qualidades, para que possa na diversidade aprenderem a ser.
Perdi-me em folha de rosto de alguns livros, espreitando-os, tentando
encontrar nas histórias alguma que desse sentido a minha. Contudo, só vi
ilusão. Recusei, foi devido as ilusões que me perdi. Quero uma história anos
cinquenta, onde homens e mulheres sejam dignos, e, essencialmente, os finais
sejam felizes, açucarados até, com as manhãs regadas a carinho e café. O meu
café desce amargo, entre um gole e outro, sinto que a vida está se tornando
demasiadamente virtual. Como encarar esses novos dias, senão com um bom livro.
Por isso sigo lendo, entre o virtual e o ilusório, prefiro o segundo, é mais
seguro.
Imagem GOOGLE
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