Eu não quero mais ser levado pelas paixões
Nem tão pouco quero o êxtase
Nem desejo tirar do sexo o prazer total
Quero adormecer meu leve amor nalgum coração
Perder-me nalgum canto de algum corpo
Apenas se dar carinho
Ser pelo menos mínimo ou então diminuto
Quero nalgum quarto escuro me perder
Ser ela dentro de mim, mesmo indefeso
Ser eu teso
E do amor tirar o mínimo
Ser ao mesmo tempo macho e fêmea
Arder sem dor no meu íntimo
E sem culpa, sair ileso
XIII/I/MCMXCI
...quereres! Nem sempre conseguimos, aquilo que queremos...
ResponderExcluirSeu poema é belo e profundo!
Beijos de luz e um domingo feliz...
Ser mínimo assim parece tanto! Que lindo, amigo! Lindo lindo! Me fez pensar na essência do ser humano. Se não caminhamos para isso, para quê vamos, então, enquanto seres afetivos? Mágico poema! Me deixou sem mais palavras! Beijocas orgulhosas de vc! :-) Imagine então a sua mãezinha lendo isso rsrs.. aquela que diz que vc é um menino de juízo rs.. Te adoro, Eder! Bom domingo, meu querido!
ResponderExcluirHoje o Mar adormeceu na Aurora
ResponderExcluirO dia desponta em doce calmaria
Um barco cede ao embalo do vento
Uma gaivota na escarpa o ninho vigia
Hoje o Sol pintou de luz o verde
As hortênsias são nuvens na terra
Plantadas por um deus romântico
No sortilégio que esta ilha encerra
Boa semana
abraço
A gente busca, busca...
ResponderExcluirE na poesia se pode ser o outro em si e sair assim... ileso.
Um abraço
Voltei, amado amigo, para te desejar um bom sábado, avisar que postei coisa nova e ainda te ver assim, indefeso, e lindo! :-)Isso bem podia ficar no livro de cabeceira de todos os homens do mundo rsrs.. Beijocas Bom diiiiia!
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