cada um de nós dentro de nós
nos é estranho
de todos os nós em meu eu
atados nós prende-me
a uma tristeza desmedida
medida ao meu tamanho
moldou a minh’alma
que de quando em vez
derrama
no fio invisível dos meus dias
os sais dos meus prantos
ilhados os meus eus
amalgamado aos meus ais
é folha seca de outono
a espera do vento
de destino incerto
certo do seu fim
cada eu dentro de mim
me é estranho
Caramba rapaz,
ResponderExcluirgostei muito destes teus versos. Há nele uma semelhança com o que escrevo.
Cheguei aqui pelo bog da Célia.
Foi bom te visitar
Um abraço,
Relendo, e sentindo mais a fundo, sempre. Amigo, esses versos estão mesmo de virar do aveso! :-) Beijo no coração.
ResponderExcluirPoeta, boa noite!
ResponderExcluirEstou conhecendo o seu trabalho e visitando o seu blog, apreciando muitíssimo a sua poesia. Agradeço sua visita, suas palavras. Grande carinho, lilian
Eu, estranha de mim, procurando-me e querendo-me desatada dos nós que fui fazendo em mim. Gostei de fazer essa leitura em seus versos.
ResponderExcluirUm abraço
Jacinta
Eder achei linda essa poesia,bem profunda,foi a qual me identifiquei.Temos um poeta na família!
ResponderExcluirBeijinhos da sua maninha Emília.