Os pensamentos, as experiências de vidas relatadas das minhas personagens não são reflexos dos meus pensamentos e experiências, mas sim, peças do mosaico que forma o ser humano. Os meus textos não intentam a polêmica, mas nos chamar à reflexão. Deixo o meu email para quem quiser trocar ideias, compartilhar textos e interagir: gotasdeprosias@gmail.com

sexta-feira, 21 de março de 2008

amálgama

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cada um de nós dentro de nós
nos é estranho
de todos os nós em meu eu
atados nós prende-me
a uma tristeza desmedida
medida ao meu tamanho
moldou a minh’alma
que de quando em vez
derrama
no fio invisível dos meus dias
os sais dos meus prantos
ilhados os meus eus
amalgamado aos meus ais
é folha seca de outono
a espera do vento
de destino incerto
certo do seu fim
cada eu dentro de mim
me é estranho

5 comentários:

  1. Caramba rapaz,

    gostei muito destes teus versos. Há nele uma semelhança com o que escrevo.
    Cheguei aqui pelo bog da Célia.
    Foi bom te visitar
    Um abraço,

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  2. Relendo, e sentindo mais a fundo, sempre. Amigo, esses versos estão mesmo de virar do aveso! :-) Beijo no coração.

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  3. Poeta, boa noite!
    Estou conhecendo o seu trabalho e visitando o seu blog, apreciando muitíssimo a sua poesia. Agradeço sua visita, suas palavras. Grande carinho, lilian

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  4. Eu, estranha de mim, procurando-me e querendo-me desatada dos nós que fui fazendo em mim. Gostei de fazer essa leitura em seus versos.
    Um abraço
    Jacinta

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  5. Eder achei linda essa poesia,bem profunda,foi a qual me identifiquei.Temos um poeta na família!
    Beijinhos da sua maninha Emília.

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