O desenho do teu corpo nada diz de ti
As linhas disformes
O peso em excesso
O cabelo sempre desalinhado
O andar desengonçado
Pouco diz de ti
O olhar triste
Os lábios finos
As sobrancelhas grossas
O quadril reto
Menos diz de ti
O nariz adunco
As orelhas de abano
Os seios pequenos
Mãos e pés exagerados
Não diz nada de ti
É quando nos teus olhos
A imagem de tua alma se revela
Que diz tudo te ti minha bela
Te amo pelo teu conteúdo
Não pela tua aparência
Na ciência da vida
Aprendi que olhando para dentro
Se vê o tudo
Fazendo prosias pelos olhos da amada... só poderia caber mesmo o que é de dentro! :-)Coisa boa de ler, garoto! Beijão.
ResponderExcluirEste poema é instigante. Só a arte para descomplicar a ciência do nosso olhar, não é mesmo? Obrigada pelo seu comentário poético no meu cantinho do blog, pela inserção do link neste seu lindo espaço. Logo devo retribuir-lhe essa interação e consideração carinhosa. Muito obrigada, poeta. Grande carinho, lilian
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